Assets en Áreas Protegidas: Estudio de Caso en Humedales

Autores/as

  • Norah Costa Gamarra Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil
  • Ana Cláudia Mendes Malhado Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil
  • Ricardo A. Correia Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil
  • Chiara Bragagnolo Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil
  • Joao V. Campos-Silva Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil
  • Paul Jepson School of Geography and the Environment, University of Oxford, Dyson Perrins Building, South Parks Road, Oxford, Reino Unido. OX1 3QY
  • Richard James Ladle School of Geography and the Environment, University of Oxford, Dyson Perrins Building, South Parks Road, Oxford, Reino Unido. OX1 3QY

DOI:

https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v9i2.774

Palabras clave:

Recursos y valores, gestión, unidades de conservación

Resumen

Las áreas protegidas (AP) son reconocidas mundialmente como el principal mecanismo para garantizar la conservación de los sistemas naturales y su biodiversidad, principalmente en áreas de alta prioridad de conservación, como los humedales. Estas son esenciales para asegurar el apoyo para la protección de paisajes icónicos, especies amenazadas y servicios de los ecosistemas, a menudo tienen importantes costos sociales y económicos que son cada vez más difíciles de justificar en períodos de inseguridad económica y alimentaria. Un modelo conceptual recientemente propuesto para respaldar la gestión de AP (re)define estas áreas como un sistema de activos biofísicos, humanos, de infraestructura, institucionales y culturales. De acuerdo con este modelo, las AP pueden ser manejadas y planeadas para generar diferentes formas de valor para la sociedad, contribuyendo así a aumentar su resiliencia social y política y facilitando la identificación de posibles inversiones que pueden ayudar a identificar y capturar el valor de múltiples sectores de la sociedad. En este estudio, aplicamos el cuadro teórico de los activos para caracterizar la presencia de activos en los parques nacionales brasileños ubicados en humedales mediante la revisión sistemática de sus planes de manejo. Específicamente, identificamos cuales activos están presentes y se identifican con mayor frecuencia en estas áreas. Nuestros resultados sugieren que la cantidad de activos identificados en los planes de manejo es limitada, centrándose principalmente en los activos biofísicos asociados con la conservación de la biodiversidad (por ejemplo, especies de importancia para la conservación, especies económicamente valiosas), la infraestructura necesaria para el manejo y las actividades de mantenimiento del parque (por ejemplo, trabajadores permanentes, infraestructura de gestión, electricidad y vehículos) e institucionales (estrategias de planificación y zonificación). Dada la importancia sociocultural nacional y global de los humedales, la falta de reconocimiento de activos como los recursos humanos y culturales sugiere que su inclusión en los planes de manejo puede beneficiar su potencial de generación de valor. En resumen, argumentamos que identificar los activos de AP y revelar sus beneficios y valores ofrece un enfoque innovador para que los gestores exploren nuevas inversiones y oportunidades de gestión para la generación de valor tangible e intangible en las AP.

Biografía del autor/a

Norah Costa Gamarra, Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ICBS, Laboratório de Conservação no Século XXI, Maceió/AL, Brasil

Bióloga e mestre em diversidade biológica e conservação nos trópicos. Atuação em áreas protegidas e pesquisa socioambiental.

Citas

Amano, T.; Székely, T.; Sandel, B.; Nagy, S.; Mundkur, T.; Langendoen, T.; Blanco, D.; Soykan, C. & Sutherland, W.J. 2018. Successful conservation of global waterbird populations depends on effective governance. Nature, 553: 199-202.

Bragagnolo, C.; Gamarra, N.C.; Malhado, A.C.M. & Ladle, R.J. 2016. Proposta metodológica para padronização dos estudos de atitudes em comunidades adjacentes às unidades de conservação de proteção integral no Brasil. Biodiversidade Brasileira, 1: 190-208.

Brasil, 1996. Decreto nº 1.905, de 16 de maio de 1996. Promulga a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitat de Aves Aquáticas, conhecida como Convenção de Ramsar, de 02 de fevereiro de 1971. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/decreto/1996/D1905.htm. (Acesso em 20/01/2018).

Brasil, 2000. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985. htm. (Acesso em 10/01/2015).

Brasil, 2017. Instrução Normativa nº 7/2017/Gabin/ICMBio, de 21 de dezembro de 2017. Estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e revisão de planos de manejo de unidades de conservação da natureza federais. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/ stories/portarias/intrucao_normativa_07_2017.pdf. (Acesso em 21/10/2018).

Bardin, L. 1977. Análise de Conteúdo. Edições 70, Lda. 226p. Berelson, B. 1952. Content Analysis in Communications Research. The Free Press. 220p.

Bernard, E.; Penna, L.A.O. & Araújo, E. 2014. Downgrading, downsizing, degazettement, and reclassification of protected areas in Brazil. Conservation Biology, 28: 1523-1739.

Blare, T. & Donovan, J. 2018. Building value chains for indigenous fruits: lessons from camu-camu in Peru. Renewable Agriculture and Food Systems, 33: 6-18.

Börner, J.; Baylis, K.; Corbera, E.; Ezzine-de-Blas, D.; Honey-Rosés, J.; Persson, U.M. & Wunder, S. 2017. The effectiveness of payments for environmental services. World Development, 96: 359-374.

Caldecott, B. & Jepson, P. 2014. Towards a framework for Protected Area asset management. Smith Sch. Enterp. Environ. Univ. Oxford. 14p.

Campos-Silva, J.V. & Peres, C.A. 2016. Community-based management induces rapid recovery of a high value tropical freshwater fishery. Scientific Reports, 6: 34745.

Campos-Silva, J.V.; Peres, C. A.; Antunes, A.P.; Valsecchi, J. & Pezzuti, J. 2017. Community-based population recovery of overexploited Amazonian wildlife. Perspectives in Ecology and Conservation, 15(4): 266-270.

Chaikumbung, M.; Doucouliagos, H. & Scarborough, H. 2016. The economic value of wetlands in developing countries: A meta-regression analysis. Ecological Economics, 124: 164-174.

Clarkson, B.R.; Ausseil, A.G.E. & Gerbeaux, P. 2013. Wetland ecosystem services. In: Dymond J.R. (ed.) Ecosystem services in New Zealand: conditions and trends. Manaaki Whenua Press, Lincoln, 192-202.

Correia, R.A.; Malhado, A.C.M.; Lins, L.; Gamarra, N.C.; Bonfim, W.A.G.; Valencia-Aguilar, A.; Bragagnolo, C.; Jepson, P. & Ladle, R.J. 2016. The scientific value of Amazonian protected areas. Biodiversity Conservation, 25: 1503-1513.

Correia, R.A.; Jepson, P.; Malhado, A.C.M. & Ladle, R.J. 2018. Culturomic assessment of Brazilian protected areas: Exploring a novel index of protected area visibility. Ecological Indicators, 85: 165-171.

Ferraro, P.J.; Hanauer, M.M. & Sims, K.R. 2011. Conditions associated with protected area success in conservation and poverty reduction. Proceedings of the National Academy of Sciences, 108: 13913-13918.

Ferraro, P.J. & Hanauer, M.M. 2014. Quantifying causal mechanisms to determine how protected areas affect poverty through changes in ecosystem services and infrastructure. Proceedings of the National Academy of Sciences, 111: 4332-4337.

Foley, J.A. 2005. Global Consequences of Land Use. Science, 309(5734): 570-574.

Gamarra, N.C. 2017. O valor das áreas protegidas para além da conservação da natureza: identificação de assets em unidades de conservação federais. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos). Universidade Federal de Alagoas. 124p.

Gamarra, N.C.; Correia, R.A.; Bragagnolo, C.; Campos-Silva, J.V.; Jepson, P.R.; Ladle, R.J. & Malhado, A.C.M. 2019. Are Protected Areas undervalued? An asset-based analysis of Brazilian Protected Area Management Plans. Journal of Environmental Management, 249: 109347.

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), 2018. O que fazemos: Parque Nacional Marinho de Abrolhos. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/parnaabrolhos/o-que-fazemos.html. Acesso em: 20/10/2018.

Junk, W.J.; Piedade, M.T.F.; Lourival, R.; Wittmann, F.; Kandus, P.; Lacerda, L.D.; Bozelli, R.L.; Esteves, F.A.; Cunha, C.N.; Maltchik,L.; Schöngart, J.; Schaeffer-Novelli,Y. & Agostinho, A.A. 2013. Brazilian wetlandas: their definition, delineation, and classification, for research, sustainable management, and protection. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, 4(1): 5-22.

Jepson, P.R.; Caldecott, B.; Schmitt, S.F.; Carvalho, S.H.C.; Correia, R.A. & Gamarra, N. 2017. Protected area asset stewardship. Biological Conservation, 212: 183-190.

Kleijn, D.; Cherkaoui, I.; Goedhart, P.W.; van der Hout, J. & Lammertsma, D. 2014. Waterbirds increase more rapidly in Ramsar-designated wetlands than in unprotected wetlands. Journal of Applied Ecology, 51(2): 289-298

Ladle, R.J.; Jepson, P. & Gillson, L. 2011. Social Values and Conservation Biogeography, p. 13-30. In: Ladle, R.J. & Whittaker, R.J. (eds.) Conservation biogeography. Oxford University Press. 301p. Machlis, G. & McNutt, M. 2015. Parks for science. Science, 348: 1291-1291.

Mascia, M.B.; Pailler, S.; Krithivasan, R.; Roshchanka, V.; Burns, D.; Mlotha, M.J. Murray, D.R. & Peng, N. 2014. Protected area downgrading, downsizing, and degazettement (PADDD) in Africa, Asia, and Latin America and the Caribbean, 1900-2010. Biological Conservation, 169: 355-361. MEA (Millennium Ecosystem Assessment), 2005. Ecosystems and human wellbeing: wetlands and water. Synthesis reports. World Resources Institute, Washington, DC. 80p. Disponível em: https://www. millenniumassessment.org/documents/document.358.aspx.pdf. (Acesso em 22/01/2018).

Miller, D.C.; Agrawal, A. & Roberts, J.T. 2013. Biodiversity, governance, and the allocation of international aid for conservation. Conservation Letters, 6(1): 12-20.

MMA (Ministério do Meio Ambiente), 2015. Recomendação CNZU n° 7 de 11 de junho de 2015. Dispõe sobre a Definição de Áreas Úmidas Brasileiras e sobre o Sistema de classificação destas Áreas. Comitê Nacional de Zonas Úmidas (CNZU).

MMA (Ministério do Meio Ambiente), 2016. Áreas Úmidas – Convenção de Ramsar. (Acesso em 25/01/2018).

Oliveira, A.P.C. & Bernard, E. 2017. The financial needs vs. the realities of in situ conservation: An analysis of federal funding for protected areas in Brazil’s Caatinga. Biotropica, 49: 745-752.

ONU (Organização das Nações Unidas), 2005. The millennium development goals report. 75p. Disponível em: http://www.un.org/millenniumgoals/2015_MDG_Report/pdf/MDG%202015%20rev%20 (July%201).pdf. (Acesso em 21/10/2018).

Pack, S.M.; Ferreira, M.N.; Krithivasan, R.; Murrow, J.; Bernard, E. & Mascia, M.B. 2016. Protected area downgrading, downsizing, and degazettement (PADDD) in the Amazon. Biological Conservation, 197: 32-39. Papayannis, T. & Pritchard, D.E. 2008. Culture and wetlands – a Ramsar guidance document, Ramsar Convention, Gland, Switzerland. 78p. Disponível em: https://www.ramsar.org/sites/default/files/documents/ library/cop10_culture_group_e.pdf. (Acesso em 21/10/2018).

Ramsar, 2009a. Factsheet 9: Recreation & Tourism. Gland, Switzerland, Ramsar Convention Secretariat. Disponível em: http://archive.ramsar.org/pdf/info/services_09_e.pdf. (Acesso em 21/10/2018). Ramsar, 2009b. Factsheet 8: Cultural values. Gland, Switzerland, Ramsar Convention Secretariat. Disponível em: http://archive.ramsar.org/pdf/info/services_08_e.pdf. (Acesso em 21/10/2018).

Ramsar Convention Secretariat, 2011. Ramsar’s Liquid Assets. 40 years of the Convention on Wetlands. In Ramsar Convention Secretariate, Switzerland. Disponível em: https://www.ramsar.org/sites/ default/files/documents/pdf/Ramsar40_booklet/Ramsar_LiquidAssets_E.pdf. Acesso em: 21/10/2018.

Ramsar Convention Secretariat, 2013. The Ramsar Convention Manual: a guide to the Convention on Wetlands (Ramsar, Iran, 1971). 6th ed. Ramsar Convention Secretariat, Gland, Switzerland. 112p.

Ricciardi, A. & Rasmussen, J.B. 1999. Extinction rates of North American freshwater fauna. Conservation Biology, 13: 220-222.

Russi, D.; ten Brink, P.; Farmer, A.; Badura, T.; Coates, D.; Förster, J.; Kumar, R. & Davidson, N. 2013. The Economics of Ecosystems and Biodiversity for Water and Wetlands. IEEP, London and Brussels; Ramsar Secretariat, Gland. 78p. Sala, O.E. et al. 2000. Global biodiversity scenarios for the year 2100. Science, 287: 1770-1774.

Swenson, J.J.; Carter, C.E.; Domec, J.C. & Delgado, C.I. 2011. Gold mining in the Peruvian amazon: Global prices, deforestation, and mercury imports. PLoS One, 6(4): e18875

Symes, W.S.; Rao, M.; Mascia, M.B. & Carrasco, L.R. 2016. Why do we lose protected areas? Factors influencing protected area downgrading, downsizing and degazettement in the tropics and subtropics. Global Change Biology, 22: 656-665.

Vucetich, J.A.; Bruskotter, J.T. & Nelson, M.P. 2015. Evaluating whether nature’s intrinsic value is an axiom of or anathema to conservation. Conservation Biology, 29: 321-332.

Watson, J.E.M.; Dudley, N.; Segan, D.B. & Hockings, M. 2014. The performance and potential of protected areas. Nature, 515: 67-73.

Publicado

13/08/2019

Número

Sección

Diagnóstico e manejo de áreas úmidas em áreas protegidas