¿Qué informan los planes integrados de manejo del fuego sobre el manejo del fuego en el Cerrado?
DOI:
https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v14i4.2359Palabras clave:
Unidades de Conservación, Cerrado, Manejo Integrado del Fuego, Gestión del fuego, Plan de ManejoResumen
El Cerrado és un domínio fitogeográfico en lo cual sus ecosistemas abiertos - formación campestre y savánicas - coevolucionaran con el fuego, por lo tanto, están adaptados a su ocurrencia. El presente estudio presenta una visión general de la gestión del fuego en unidades de conservación (UCs) federales ubicadas en el Cerrado, basada en el análisis de instrumentos de planificación de la gestión del fuego. Identificamos que de las 41 UCs del Cerrado, 31 (75,6%) poseen alguna herramienta de planificación de la gestión del fuego adentro del período de tiempo análisado (2018, 2019 y/o 2020), clarificando el hecho de que el fuego és una cuestión central en la gestión de áreas protegidas nacionales del Cerrado. Todavía, percebemos que las unidades de protección integral reciben mayor atención y promoción institucional que las de uso sustentable en lo que és contratación de personal y elaboración de herramientas de gestión del fuego. Aún, de las UC que tienen algúna herramienta de gestión del fuego, 90% mencionan el uso del fuego para fines de manejo en escala de paisajen, siendo el principal objetivo la reducción de grandes incendios. Concluímos que las UCs nacionales del Cerrado están en proceso de cambio de paradigmas de gestión del fuego. A pesar de que, aún és necesário avanzar en políticas que incluyan el mejoramiento de la gestión del fuego en las UCs de uso sustentable, una vez que el fuego és un componiente clave para el funcionamiento y preservación de los ecosistemas abiertos del Cerrado, y por lo tanto, independientemente de la categoria o grupo a cual pertenece.
Descargas
Citas
1. Myers R L. Living with fire: sustaining ecosystems & livelihoods through integrated fire management. The Nature Conservancy, Global Fira Initiative, 2006
2. Bond W J, Woodward F I, Midley G F The global distribution of ecosystems in a world without fire. New phytologist, v. 165, n. 2, p. 525-538, 2004.
3. Hardesty J, Myers R, Fulks, W. Fire, Ecosystems, and People: A Preliminary Assessment of Fire as a Global Conservation Issue. George Wright Forum, v. 22, n. 4, p. 78-87, 2005.
4. Pivello V R, Vieira I, Christianini A V, Ribeiro D B, Menezes L S, Berlinck C N, Melo F P I, Marengo J A, Tornquist C G, Tomas W M, Overbeck G E. Understanding Brazil’s catastrophic fires: Causes, consequences and policy needed to prevent future tragedies. Perspectives in Ecology and Conservation, v. 19, n. 3, p. 233-255, 2021.
5. Ramalho, A. H. C., Fiedler, N. C., Dias, H. M., de Oliveira Peluzio, T. M., dos Santos, A. R., & Lucas, F. M. F. Compreendendo a ação do fogo nos ecossistemas brasileiros. Biodiversidade Brasileira, 14(1), 8-25, 2024.
6. Krebs P, Pezzatti GB, Mazzoleni S, Talbot LM, Conedera M. Fire regime: history and definition of a key concept in disturbance ecology. Theory in Biosciences. 129:53-69, 2010.
7. Martin RE, Sapsis DB. Fires as agents of biodiversity: pyrodiversity promotes biodiversity. In Proceedings of the conference on biodiversity of northwest California ecosystems. Cooperative Extension, University of California, Berkeley (pp. 150-157), 1992
8. Bowman DM, Legge S. Pyrodiversity—why managing fire in food webs is relevant to restoration ecology. Restoration Ecology. 24(6):848-53, 2016
9. Durigan G, Ratter J A. The need for a consistent fire policy for Cerrado conservation. Journal of Applied Ecology, v. 53, n. 1, p. 11-15, 2016.
10. Barradas A C S, Borges M A, Máximo M C, Ribeiro K T. Paradigmas da Gestão do Fogo em Áreas Protegidas no Mundo e o Caso da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins. Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, v. 2, p. 71-86, 2020.
11. Machado R B, Neto M B R, Pereira P G P, Caldas E F, Gonçalves D A, Santos N S, Tabor K, Steininger M. Estimativas de perda da área do Cerrado brasileiro. Conservation International do Brasil, Brasília, 2004.
12. Ratter J A, Dargie T C D. An analysis of the floristic composition of 26 cerrado ares in Brazil. Edinburgh Journal of Botany, v. 49, n. 2, p. 235-250, 1992.
13. Ratter J A, Ribeiro J F, Bridgewater S. The Brazilian cerrado vegetation and threats to its biodiversity. Annals of botany, v. 80, n. 3, p. 223-230, 1997.
14. Coutinho L M. Ecological effects of fire in Brazilian cerrado. Springer, Berlin, Heidelberg, p. 273-291, 1982.
15. Ribeiro J F, Walter B M T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. Embrapa Cerrados, p. 89-166, 1998.
16. Simon M F, Gretchen R, Queiroz L P, Skema C, Pennington R T, Hughes C E. Recent assembly of the Cerrado, a neotropical plant diversity hotspot, by in situ evolution of adaptations to fire. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 106, n. 48, p. 20359-20364, 2009.
17. Silva D M, Loiola P P, Rosatti N B, Silva I A, Cianciaruso, M V, Batalha M A. Os efeitos dos regimes de fogo sob a vegetação de cerrado no Parque Nacional das Emas, GO: considerações para a conservação da diversidade. Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, n. 2, p. 26-39, 2011.
18. Myers N, Mittermeier R A, Mittermeier C G, Fonseca G A B, Kent J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, n. 6772, p. 853-858, 2000.
19. Overbeck G E, Vélez-Martin E, Scarano F R, Lewinsohn T M, Fonseca C R Meyer S T, Muller S C, Ceotto P, Dadalt L, Durigan G, Ganade G, Gossner M M, Guadagnin D L, Lorenzen K, Jacobi C M, Weisser W W, Pillar V D. Conservation in Brazil needs to include non‐forest ecosystems. Diversity and distributions, v. 21, n. 12, p. 1455-1460, 2015.
20. Pivello V R. Manejo de fragmentos de Cerrado: princípios para a conservação da biodiversidade. Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação, Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 402-413, 2005.
21. Sampaio, A B, Berlinck C N, Miranda H, Schmidt I B, Ribeiro K T. Manejo do fogo em áreas protegidas. Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, n. 2, p. 1-3, 2016.
22. Abreu R C, Hoffman W A, Vasconcelos H L, Pilon N A, Rossatto D R, Durigan G. The biodiversity cost of carbon sequestration in tropical savanna. Science advances, v. 3, n. 8, p. 1-7, 2017.
23. Fidelis A, Alvarado S T, Barradas A C S, Pivello V R. The Year 2017: Megafires and 297 Management in the Cerrado. Fire, v. 1, p. 49, 2018.
24. Barradas A C S, Ribeiro K T. Manejo Integrado do Fogo: Trajetória da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (2001 a 2020). Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, v. 2, p. 139-152, 2021.
25. Laris P. Wardell, D A. Good, bad or ‘necessary evil’? Reinterpreting the colonial burning experiments in the savanna landscapes of West Africa. Geographical Journal, v. 172, n. 4, p. 271-290, 2006.
26. Eloy L, Bilbao B A, Mistry J, Schmidt I B. From fire suppression to fire management: Advances and resistances to changes in fire policy in the savannas of Brazil and Venezuela. The Geographical Journal, v. 185, n. 1, p. 10-22, 2019.
27. Schmidt I B, Moura L C, Ferreira M C, Eloy L, Sampaio A B, Dias P A, Berlinck C N. Fire management in the Brazilian savanna: First steps and the way forward. Journal of applied ecology, v. 55, n. 5, p. 2094-2101, 2018.
28. Diegues AC. Os saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil, 2000.
29. Ministério do Meio Ambiente (Brasil). Portaria MMA no 444, de 17 de dezembro de 2014. Diário Oficial da União. 2014 dez. 18. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/2014/p_mma_444_2014_lista_espécies_ameçadas_extinção.pdf
30. Manetta B R., Barroso B R, Lipiani G O, Azevedo J B, Arrais, T. C., Nunes, T. E. S. Unidades de conservação. Engenharias On-line, v. 1, n. 2, p. 1-10, 2016.
31. Presidência da República (Brasil). Lei no 12.651, de 25 de maio de 2022. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Diário Oficial da União. 2012 jul. 28. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
32. Instrução Normativa ICMBio no 07, de 21 de dezembro de 2017. Estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e revisão de planos de manejo de unidades de conservação da natureza federais. Diário Oficial da União. 2016 out. 28. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/2017/p_icmbio_07_2017_nucleo_gestao_integrada_fernando_noronha_icmbio.pdf
33. Portaria ICMBio no 1.150, de 6 de dezembro de 2022. Estabelece princípios, diretrizes, finalidades, instrumentos e procedimentos na implementação do Manejo Integrado do Fogo (MIF) nas Unidades de Conservação Federais. Diário Oficial da União. 2022 dez. 7. Disponível em: https://ava.icmbio.gov.br/mod/data/view.php?d=17&mode=single&page=1014
34. Página Eletrônica ICMBIO [homepage da internet]. Lista de UCs. [acesso em 28 jan 2022]. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/unidade-de-conservacao/unidades-de-biomas/cerrado/lista-de-ucs
35. Projeto MapBiomas. [homepage da internet] Coleção 6.0 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso da Terra do Brasil, 2022. [acesso em 03 fev 2022]. Disponível em: https://storage.googleapis.com/mapbiomas-public/brasil/collection-6/lclu/downloads/legenda-colecao-6-descricao-detalhada.pdf
36. Buisson E, Le Stradic S, Silveira F A O, Durigan, G, Overbeck G E, Fidelis A., Fernandes G W, Bond W J, Hermann J, Mahy G, Alvarado S T, Zaloumis N P, Veldman J W. Resilience and restoration of tropical and subtropical grasslands, savannas, and grassy woodlads. Biological Reviews, v. 94, n. 2, p. 590-609, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de publicação não exclusivos.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os artigos estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O acesso é livre e gratuito para download e leitura, ou seja, é permitido copiar e redistribuir o material em qualquer mídia ou formato.